por Jomázio Avelar, do Movimento Recriar o CreaSP
Notícia de abril, publicada no jornal DCI, com o título “Plano Nacional de Engenharia vai atenuar escassez de profissionais” nos mostra as iniciativas institucionais em torno do Plano Nacional de Engenharia.
O objetivo do Plano é a “redução da evasão e para o preenchimento das vagas ociosas dos cursos de engenharia de instituições públicas e privadas”. Pois segundo os especialistas que organizam o Plano Nacional de Engenharia, a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50%. A maior parte das desistências ocorre nos dois primeiros anos da graduação.”
O projeto é divulgado um mês depois da publicação da pesquisa Radar 12, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mostra que de cada dez engenheiros prontos para assumirem suas funções seis estão fora da profissão: “Apenas 38% dos formados em engenharia estavam no mercado nas suas ocupações de formação.”
Apesar de o Brasil ser ainda é um País em construção, mesmo assim, dos atuais 950 mil engenheiros formados e habilitados para o exercício profissional, 589 mil estão fora da função para a qual foram formados.
A notícia que você poderá ler na íntegra através do link abaixo registra que “O Plano está sendo elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que tem a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do programa Inova Engenharia. O programa foi criado pela CNI em 2006 para aproximar os currículos dos cursos de engenharia das necessidades do mercado de trabalho.”
A pergunta que ouvimos em toda parte é: “onde está o CreaSP na formulação destas políticas de interesse imediato dos profissionais já formados?”
Na construção do futuro não existem espaços vazios. Já que, infelizmente, o CreaSP se omite nas suas funções, que alem da fiscalização do exercício profissional deveria, sim, investir suas imensas reservas de caixa para ajudar a consolidar o mercado de trabalho para os engenheiros e engenheiras, instituição como a Confederação Nacional da Indústria acaba liderando o processo.
Com um viés elogiável mas que não leva em consideração a existência de milhares de engenheiros, altamente qualificados, e que estão no mercado à espera de novas oportunidades de emprego, com salários que façam jus aos investimentos que fizeram (e até o momento não conseguiram recuperar) para se formar em boas escolas de Engenharia.
Leia a notícia completa publicada no dia 14 de abril de 2011, no Panorama Brasil através do link http://www.panoramabrasil.com.br/plano-nacional-de-engenharia-vai-atenuar-escassez-de-profissionais-id61902.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário