Entre os dias 7 e 10 de setembro próximo, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) promoverá o 9o. Congresso Nacional dos Engenheiros, em Porto Velho, Rondônia.
O principal objetivo do evento, de acordo com seus organizadores, é “pautar o papel da engenharia nos grandes temas nacionais”. “O Estado de Rondônia foi o escolhido para sediar o evento, pois, passa por uma fase de grande desenvolvimento por possuir uma área favorável para a produção de energia, tema que é destaque nacional”, explica o diretor executivo da Fisenge, José Ezequiel Ramos.
A instalação das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, ambas construídas no rio Madeira, vão gerar juntas aproximadamente 7000 megawatts, que atenderão mais de 20 milhões de residências no país.
Além do potencial energético, Rondônia está em uma posição geograficamente estratégica, com a conclusão da Rodovia do Pacífico, que liga o Brasil com os países andinos. A Rodovia do Pacífico diminui em seis mil quilômetros o percurso que os produtos brasileiros têm de percorrer até chegar aos bilhões de consumidores chineses, japoneses, indianos, coreanos e de outras nações asiáticas.
De acordo com Ezequiel Ramos, o momento do debate e da reflexão é agora, diante desta conjuntura de desenvolvimento, de estabilidade econômica e do aumento da capacidade produtiva.
Segundo o diretor executivo da Fisenge, “é imprescindível debater em que sociedade a engenharia está inserida nos próximos anos, como acompanhar a urbanização sem deixar de valorizar o espaço rural, como trazer sustentabilidade e mobilidade urbana das cidades, como garantir emprego aos novos profissionais que entram no mercado a cada ano, como promover a internacionalização por meio de integração com países da América Latina e como desenvolver questões específicas da região Norte que interferem no contexto nacional, como a mineração e energia. E todos estes temas culminam em um só ponto: desenvolvimento econômico do país.”
Ou seja, você acaba de ver um exemplo de atuação pró-ativa a favor dos profissionais e empresas de Engenharia, a favor do Brasil e do nosso futuro.
Por um acaso você já percebeu atitude semelhante no CreaSP? Por isso surgiu o Movimento Recriar o CreaSP. Para recolocarmos no centro das principais decisões estratégicas do Brasil o vigor, a energia, a determinação em construir que faz parte da alma de cada profissional da Engenharia e Arquitetura deste nosso Brasil.
Participe do lançamento do Movimento Recriar o CreaSP, no dia 18 de maio, às 19 horas, na rua Teixeira da Silva, 560 - Jardins, na sede da União Cultural Brasil Estados Unidos, próximo da Av. Paulista.
Leia mais detalhes do 9o. Congresso Nacional de Engenheiros em http://www.senge-ro.org.br/
A Engenharia brasileira está devendo atitudes construtivas em relação ao nosso desenvolvimento econômico. Se “é imprescindível debater em que sociedade a engenharia está inserida nos próximos anos,segundo o diretor executivo da Fisenge, por que não vemos engenheiros contra a contrução do trem bala, mostrando os pontos negativos desse projeto trilionário que vai beneficiar poucos.
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