Até mesmo nas épocas das vacas gordas, como acontece com o Pré-Sal, temos que lamentar a falta de planejamento dos investimentos dos governos e autarquias envolvidas com a Engenharia Nacional. Só é possível ter quadros técnicos preparados se houver previsibilidade.
A consequência já bate no departamento de recursos humanos da Petrobrás, que procura especialistas, entre engenheiros e técnicos, habilitados para desenvolver as descobertas do Pré-Sal em águas profundas.
José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, que está à frente do maior programa de investimento no mundo, orçado em mais de US$ 50 bilhões este ano, afirma que a empresa já constatou que a falta de profissionais “é o maior obstáculo para trazer ao mercado as grandes jazidas de petróleo no Atlântico Sul”. Gabrielli não está sozinho. Sua avaliação é apoiada por outros técnicos da indústria, como você pode ler no texto completo através do link que reproduzimos abaixo.
A Petrobrás, que é nossa, está diante de um enorme desafio. A solução parcial adotada pela empresa nas últimas décadas foi investir por conta própria na formação de seus quadros de engenharia.
Para tanto, instituições como o Crea/SP podem fazer muito se modernizada a autarquia e adequada a um ambiente democrático de atuação.
Pois aos engenheiros recém-formados que investiram patrimônio pessoal e da família para sua formação, muito contribui para o desenvolvimento de suas carreiras um CREA/SP aplicado a fiscalização do exercício profissional, ativo em todos os níveis institucionais do Brasil.
A ação decisiva do Crea/SP, juntamente com as demais entidades da Engenharia unidos permite aos demais interlocutores no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais trabalhar a favor da Engenharia Nacional e de seus profissionais.
É verdade que historicamente o pré-sal foi imprevisto, tanto que se trata de uma descoberta, porém entidades dinâmicas e unidas responderiam com maior agilidade e eficácia para ajudar a dotar a Petrobras de melhores condições para a extração do petróleo, uma riqueza estimada entre US$ 8 trilhões e US$ 20 trilhões, de acordo com levantamento realizado pelo Dieese.
Por isso, surgiu o Movimento Recriar o Crea/SP. Participe e traga suas idéias.
Leia o texto na íntegra clicando no link:http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=232003
A omissão das lideranças da Engenharia é impressionante.
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