quarta-feira, 25 de maio de 2011

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“A essência da economia brasileira *

O mercado para engenheiros, arquitetos e agrônomos compõe-se das atividades de construção de boa infraestrutura para o País, no que resulta em redução do custo e aumento da velocidade dos deslocamentos de pessoas e produtos.

Ou seja, fazemos parte do DNA da nossa economia, que tem que nos vincular com investimentos adequadamente planejados e executados, que devem ser objetivos permanentes dos próprios profissionais na eleição de seus líderes, seja em eleições gerais do País, ou mesmo nas eleições para entidades de classe, autarquias de regulamentação (como CREA-SP), associações e entidades de profissionais.

Sem o comprometimento com tais responsabilidades é abandonar-se individual e isoladamente à própria sorte, como tem acontecido nas últimas décadas, pois "uma andorinha só não faz verão" e a '"política é uma obra de arte coletiva", gênese de todas as decisões.

A recondução dos profissionais brasileiros de São Paulo aos centros de decisões é o objetivo a ser reconquistado. Não serão outros os profissionais que construirão a infraestrutura material do Brasil, atrasada hoje em um século.

O momento mais importante de um país no processo de desenvolvimento é o da escolha, do voto, do eleito. Disse Peter Drucker: “Não existe país subdesenvolvido, sim subgovernado.”

O Movimento Recriar o CREA-SP tem vistas no longo prazo, inclusive, se vier a ser decidida, com participação nas eleições deste ano, como marco do início das transformações econômicas e sociais duradouras e sustentáveis.

Quando se sente bater no peito heróica pancada deixa-se a folha dobrada enquanto se vai morrer...”, como consta no monumento aos engenheiros, professores e estudantes da Politécnica que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932.

Por isso, lançamos hoje, com sua presença, e esperamos, com a sua participação, o Movimento Recriar o CREA-SP.”

* Pronunciamento em Ato Público do lançamento do Movimento Recriar o CREA-SP em São Paulo, 18/05/2011.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

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Agenda positiva para o mundial de futebol e o desenvolvimento nacional


A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) avança e ocupa os espaços institucionais e de mobilização dos profissionais de engenharia para se antecipar e equacionar os imensos problemas e oportunidades que a Copa de 2014 trará para o Brasil.
Em recente evento em São Paulo, a FNE distribuiu um documento em que afirma que “A realização, em 2014, da Copa do Mundo de Futebol no Brasil pode – e deve – ser compreendida como um momento-síntese e proposições para a comunidade do desenvolvimento nacional”.
Com essa preocupação a entidade lançou a série de eventos “Cresce Brasil – Copa do Mundo”, que levará em consideração o caráter “multi-instância” da Copa, que envolve organismos internacionais como a Fifa e os múltiplos agentes privados (CBF, empreiteiros de obras públicas, patrocinadores, investidores, empresas de turismo, transportadores locais, regionais, nacionais e internacionais e a presença constante dos meios de comunicação)
Para se antecipar à Copa de 2014, a FNE propõe a Agenda Positiva que mobilizará os profissionais de engenharia para se buscar informações precisas sobre o “estado da arte, ou seja, a quantificação e a qualificação o mais exatas possível sobre cada uma das ações, públicas ou privadas, que devem ser executadas de hoje a junho de 2014.
Como você que acompanha e apoia o Movimento Recriar o CreaSP pode ver, existem entidades e instituições como a FNE inseridas no futuro do Brasil. Gente que lidera e mobiliza o melhor da Engenharia Nacional, para projetar, antecipar e participar da construção do nosso futuro.
E garantir mercado e participação dos profissionais de engenharia nos destinos do Brasil, a partir de um evento tão significativo como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

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9o. Congresso Nacional de Engenheiros é exemplo de ação pró-ativa a favor da Engenharia Nacional, dos engenheiros e do Brasil

Entre os dias 7 e 10 de setembro próximo, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) promoverá o 9o. Congresso Nacional dos Engenheiros, em Porto Velho, Rondônia.

O principal objetivo do evento, de acordo com seus organizadores, é “pautar o papel da engenharia nos grandes temas nacionais”. “O Estado de Rondônia foi o escolhido para sediar o evento, pois, passa por uma fase de grande desenvolvimento por possuir uma área favorável para a produção de energia, tema que é destaque nacional”, explica o diretor executivo da Fisenge, José Ezequiel Ramos.

A instalação das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, ambas construídas no rio Madeira, vão gerar juntas aproximadamente 7000 megawatts, que atenderão mais de 20 milhões de residências no país.

Além do potencial energético, Rondônia está em uma posição geograficamente estratégica, com a conclusão da Rodovia do Pacífico, que liga o Brasil com os países andinos. A Rodovia do Pacífico diminui em seis mil quilômetros o percurso que os produtos brasileiros têm de percorrer até chegar aos bilhões de consumidores chineses, japoneses, indianos, coreanos e de outras nações asiáticas.

De acordo com Ezequiel Ramos, o momento do debate e da reflexão é agora, diante desta conjuntura de desenvolvimento, de estabilidade econômica e do aumento da capacidade produtiva.

Segundo o diretor executivo da Fisenge, “é imprescindível debater em que sociedade a engenharia está inserida nos próximos anos, como acompanhar a urbanização sem deixar de valorizar o espaço rural, como trazer sustentabilidade e mobilidade urbana das cidades, como garantir emprego aos novos profissionais que entram no mercado a cada ano, como promover a internacionalização por meio de integração com países da América Latina e como desenvolver questões específicas da região Norte que interferem no contexto nacional, como a mineração e energia. E todos estes temas culminam em um só ponto: desenvolvimento econômico do país.”

Ou seja, você acaba de ver um exemplo de atuação pró-ativa a favor dos profissionais e empresas de Engenharia, a favor do Brasil e do nosso futuro.

Por um acaso você já percebeu atitude semelhante no CreaSP? Por isso surgiu o Movimento Recriar o CreaSP. Para recolocarmos no centro das principais decisões estratégicas do Brasil o vigor, a energia, a determinação em construir que faz parte da alma de cada profissional da Engenharia e Arquitetura deste nosso Brasil.

Participe do lançamento do Movimento Recriar o CreaSP, no dia 18 de maio, às 19 horas, na rua Teixeira da Silva, 560 - Jardins, na sede da União Cultural Brasil Estados Unidos, próximo da Av. Paulista.

Leia mais detalhes do 9o. Congresso Nacional de Engenheiros em http://www.senge-ro.org.br/

quinta-feira, 12 de maio de 2011

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A Engenharia Nacional e o Pré-Sal

Até mesmo nas épocas das vacas gordas, como acontece com o Pré-Sal, temos que lamentar a falta de planejamento dos investimentos dos governos e autarquias envolvidas com a Engenharia Nacional. Só é possível ter quadros técnicos preparados se houver previsibilidade.

A consequência já bate no departamento de recursos humanos da Petrobrás, que procura especialistas, entre engenheiros e técnicos, habilitados para desenvolver as descobertas do Pré-Sal em águas profundas.

José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, que está à frente do maior programa de investimento no mundo, orçado em mais de US$ 50 bilhões este ano, afirma que a empresa já constatou que a falta de profissionais “é o maior obstáculo para trazer ao mercado as grandes jazidas de petróleo no Atlântico Sul”. Gabrielli não está sozinho. Sua avaliação é apoiada por outros técnicos da indústria, como você pode ler no texto completo através do link que reproduzimos abaixo.

A Petrobrás, que é nossa, está diante de um enorme desafio. A solução parcial adotada pela empresa nas últimas décadas foi investir por conta própria na formação de seus quadros de engenharia.

Para tanto, instituições como o Crea/SP podem fazer muito se modernizada a autarquia e adequada a um ambiente democrático de atuação.

Pois aos engenheiros recém-formados que investiram patrimônio pessoal e da família para sua formação, muito contribui para o desenvolvimento de suas carreiras um CREA/SP aplicado a fiscalização do exercício profissional, ativo em todos os níveis institucionais do Brasil.

A ação decisiva do Crea/SP, juntamente com as demais entidades da Engenharia unidos permite aos demais interlocutores no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais trabalhar a favor da Engenharia Nacional e de seus profissionais.

É verdade que historicamente o pré-sal foi imprevisto, tanto que se trata de uma descoberta, porém entidades dinâmicas e unidas responderiam com maior agilidade e eficácia para ajudar a dotar a Petrobras de melhores condições para a extração do petróleo, uma riqueza estimada entre US$ 8 trilhões e US$ 20 trilhões, de acordo com levantamento realizado pelo Dieese.

Por isso, surgiu o Movimento Recriar o Crea/SP. Participe e traga suas idéias.

Leia o texto na íntegra clicando no link:http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=232003




quarta-feira, 11 de maio de 2011

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Atuação institucional das entidades para garantir oportunidades para engenheiros


Uma consulta rápida nos sites de internet com as palavras chaves “emprego e futuro” nos remetem para as imensas oportunidades que temos no Brasil nos ajustes de nossa economia ao Pré-Sal, ao Meio Ambiente e às fontes renováveis de energia.
É o que confirma Lígia Guerra, analista e consultora profissional, em entrevista ao portal “Mundo Vestibular”, veja link abaixo, ao se referir às oportunidades. Segundo ela, as profissões relacionadas ao meio ambiente e aos recursos naturais já estão com boas perspectivas, e são boa aposta para o futuro. “Profissões como Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Petróleo e Gás Engenharia Hídrica devem ter um mercado aberto por mais 10 ou 15 anos”, diz.O que tem faltado para dar certo é reverter o quadro atual de cada dez engenheiros formados pelo menos seis estarem fora de suas funções, segundo dados confirmados pelo Ipea?
A resposta é que os engenheiros, arquitetos e agrônomos precisam decidir exercer a cidadania profissional: atuar em defesa de seus próprios interesses. Deixar seus destinos profissionais nas decisões de outros não lhes trará razoável futuro. Isso significa participar das entidades que os representam, dentre elas o CREA/SP, SINAENCO, APEOP, Sinduscom, e outros.
Nesse ano haverá eleições para o Confea e o CREA de todos os estados. No estado de São Paulo a participação dos profissionais nas eleições tem sido de 15 mil (4%) no universo de possíveis votantes de 420 mil.
De outro lado, os profissionais precisam praticar reciclagem profissional, a qual os colocara habilitados ao exercício da profissão.     
O Crea/SP, por exemplo, ao longo dos anos, se tornou uma instituição meramente arrecadadora. E quando sua atual diretoria divulga a todos os cantos que tem cento e vinte milhões de reais em caixa, os engenheiros que continuam fora da profissão, assim como aqueles recém-chegados ao mercado, indagam no que deu sua opção profissional lá na juventude, que lhe exigiu tanto esforço e dedicação, deles e das suas famílias, para hoje ver autarquias que regulamentam sua profissão e já foram orgulho nacional serem gerenciadas com vistas à acumulação de dinheiro.
É por isso que surgiu o Movimento Recriar o Crea/SP. Participe. Traga sua opinião e sua vontade de melhorar o Brasil através da atuação decidida dos engenheiros.


terça-feira, 10 de maio de 2011

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Plano Nacional de Engenharia será apresentado ao governo federal sem a participação das entidades de engenharia


por Jomázio Avelar, do Movimento Recriar o CreaSP

Notícia de abril, publicada no jornal DCI, com o título “Plano Nacional de Engenharia vai atenuar escassez de profissionais” nos mostra as iniciativas institucionais em torno do Plano Nacional de Engenharia.
O objetivo do Plano é a “redução da evasão e para o preenchimento das vagas ociosas dos cursos de engenharia de instituições públicas e privadas”. Pois segundo os especialistas que organizam o Plano Nacional de Engenharia, a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50%. A maior parte das desistências ocorre nos dois primeiros anos da graduação.”
O projeto é divulgado um mês depois da publicação da pesquisa Radar 12, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mostra que de cada dez engenheiros prontos para assumirem suas funções seis estão fora da profissão: “Apenas 38% dos formados em engenharia estavam no mercado nas suas ocupações de formação.”
Apesar de o Brasil ser ainda é um País em construção, mesmo assim, dos atuais 950 mil engenheiros formados e habilitados para o exercício profissional, 589 mil estão fora da função para a qual foram formados.
A notícia que você poderá ler na íntegra através do link abaixo registra que “O Plano está sendo elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que tem a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do programa Inova Engenharia. O programa foi criado pela CNI em 2006 para aproximar os currículos dos cursos de engenharia das necessidades do mercado de trabalho.”
A pergunta que ouvimos em toda parte é: “onde está o CreaSP na formulação destas políticas de interesse imediato dos profissionais já formados?”
Na construção do futuro não existem espaços vazios. Já que, infelizmente, o CreaSP se omite nas suas funções, que alem da fiscalização do exercício profissional deveria, sim, investir suas imensas reservas de caixa para ajudar a consolidar o mercado de trabalho para os engenheiros e engenheiras, instituição como a Confederação Nacional da Indústria acaba liderando o processo.
Com um viés elogiável mas que não leva em consideração a existência de milhares de engenheiros, altamente qualificados, e que estão no mercado à espera de novas oportunidades de emprego, com salários que façam jus aos investimentos que fizeram (e até o momento não conseguiram recuperar) para se formar em boas escolas de Engenharia.
Leia a notícia completa publicada no dia 14 de abril de 2011, no Panorama Brasil através do link http://www.panoramabrasil.com.br/plano-nacional-de-engenharia-vai-atenuar-escassez-de-profissionais-id61902.html

quarta-feira, 4 de maio de 2011

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Movimento Recriar o CREA/SP

Engenheiros paulistas decidiram propor um programa de metas e de ações com o objetivo de recriar o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (CREA/SP).
Por que?
Os profissionais e as empresas foram abandonados pelo CREA/SP.
Apesar de pagarem ao CREA/SP para exercer a profissão e as atividades, o CREA/SP negligencia suas funções e se tornou um órgão meramente arrecadador.
A instituição está ausente na defesa da Engenharia Nacional e do mercado de trabalho dos engenheiros, que é aviltado pela falta de fiscalização do CREA/SP.
O Movimento Recriar o CREA/SP vai trabalhar energicamente para resgatar e ampliar o mercado de trabalho em todos os setores do sistema produtivo (Construção, Indústria, Agricultura e Serviços).
E conclama todos os profissionais, as empresas e entidades de engenheiros, arquitetos e agrônomos para construir uma UNIÃO duradoura proposta pelo Movimento Recriar o CREA/SP.
Participe deste movimento democrático, ético e transparente.