O CREA-SP vai a limites nunca imaginados contra um engenheiro.
Após o Pedido de registro da candidatura do Eng. Jomázio de Avelar houve tentativa a todo custo de impugná-la. A começar por um julgamento político da CER – Comissão Eleitoral Regional do CREA-SP. Em defesa ele recorreu à CEF – Comissão Eleitoral Federal do CONFEA que cassou o julgamento dado no CREA-SP, deferindo o Pedido de registro da candidatura. Não satisfeito o impugnante recorreu ao Plenário do CONFEA, o qual manteve o deferimento da candidatura. Finalmente a candidatura foi homologada.
A seguir veio outra batalha, agora no âmbito judicial.
Se não bastassem os obstáculos acima narrados e pelo candidato superados, ele vê-se, às vésperas da eleição, diante de uma Ação Judicial movida em nome do CREA-SP e não de seus dirigentes, mediante procuração outorgada a advogado pelo presidente do CREA-SP, José Tadeu da Silva. A ação movida pelo CREA-SP, é uso da “máquina pública”, em proveito dos dirigentes, contra a candidatura do eng. Jomázio de Avelar.
A mencionada Ação é classificada como Ação Judicial Criminal que alega “difamação (Art. 139 do CP) – crimes contra a honra” pelo simples fato de o “Movimento reCRIAR o CREA-SP” ter emitido pronunciamento público relativo ao reconhecido desempenho insatisfatório da atual gestão.
Esta Ação Judicial retrata, mais uma vez, a postura dos dirigentes do CREA-SP: julgam-se imunes a críticas e buscam agora o Foro Judicial na pretensão de intimidar e ameaçar o candidato Jomázio. Esquecem-se de que o CREA-SP é um órgão público, e seus dirigentes estão sujeitos a críticas dos profissionais, no exercício da “cidadania profissional”, os quais desejam para a instituição o alcance de melhor e mais altos patamares de desempenho e desenvolvimento. A críticas sujeitam-se todas as instituições públicas, e os profissionais tem o direito legítimo de fazê-las.
Constata-se que apenas 3,5% do total de profissionais do nosso Estado participa da eleição do presidente do CREA-SP, o que contribui para o continuismo já por mais de 30 anos, com exercício do verdadeiro presidencialismo imperial. O interesse demonstrado pela Situação é manter ou reduzir a representação atual, assim a eleição fica sob seu controle. O interesse da Oposição, Jomázio de Avelar, é expandir a representatividade, para tirar da Situação o controle sobre a eleição e para que a decisão fique com os profissionais eleitores.
Além da tentativa de eliminar candidaturas, manipulam mesmo dentro das precárias regras eleitorais, a ponto de destinar apenas 21 urnas para a Capital, que tem mais de metade dos 180 mil eleitores aptos a votar, enquanto que para o restante (interior), onde supõe controle do voto, destinou 350 urnas – essa manipulação reduzirá ainda mais a representatividade, na tentativa de assegurar o poder com a Situação. Por que tanto medo da Capital?
Os fatos relatados demonstram que a Situação se sente ameaçada pela candidatura do Eng. Jomázio de Avelar. Mencionada Ação Judicial é atitude indevida a um dirigente público, e pior ainda quando se trata de colega contra colega de profissão. É inaceitável. É condenável. É chegada a hora de os profissionais, pelo VOTO, interromperem esse continuismo nocivo e impedir quem, infelizmente, não se mostra a altura do cargo.
O continuismo é nocivo. Decorre de práticas antidemocráticas e antirepublicanas, mas um dia ele é interrompido. A história recente comprova o fato: no México o PRI ganhou as eleições por 70 anos seguidos (um dia perdeu), o regime militar no Brasil permaneceu por 20 anos (um dia caiu), o mundo árabe também confirma (as ditaduras estão caindo). Chegou a vez do CREA-SP.
Colegas, o VOTO não é obrigatório (dificuldade para a Oposição e facilidade para a Situação). Só pelo VOTO será possível novo destino. Compareçam as urnas.
Jomázio de Avelar no. 21. VOTE na OPOSIÇÃO para “reCRIAR o CREA-SP”, para dar novos e melhores destinos aos interesses de nossa profissão, dos profissionais e das empresas.
São Paulo, 19 de Outubro de 2011